Igreja Batista em Belém é Fechada pela Autoridade Palestina – Cristãos Estão Proibidos de Adorar na Cidade em Que Jesus Nasceu
Na semana passada, Salam Fayyad, primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), disse a uma plateia de evangélicos de todo o mundo que seu governo respeita os direitos das minorias cristãs. Agora, o pastor Naim Khoury, da Igreja Batista de Belém foram avisados que sua igreja não tem o reconhecimento da AP como instituição religiosa. A Primeira Igreja Batista resistiu a vários bombardeios durante a Primeira Intifada, mas o documento assinado pelo governo teve um impacto ainda mais devastador sobre ela. “Eles disseram que a nossa legitimidade como igreja, pelo ponto de vista governamental, não é mais aprovado”, disse Steven Khoury, filho de Naim e pastor assistente. “Eles disseram que não reconhecerão nenhum documento legal de nossa igreja. Isso inclui certidões de nascimento, certidões de casamento e atestados de óbito”. O pastor Steven afirma estranhar que o anúncio da AP veio logo após a conferência “Cristo no Portão de Entrada”, que reuniu no início do mês cerca de 600 evangélicos de todo o mundo para discutir a teologia do sionismo cristão, que alguns teólogos acreditam que aumenta a expectativa de violência no Oriente Médio e apoia as políticas israelenses de usar armas para se defender.
Na noite de abertura da conferência, Salam Fayyad disse à assembleia que seu governo respeitava os direitos dos cristãos. Palestinos comemoram feriados religiosos junto com cristãos, funcionários da AP participam das celebrações de Natal e até mesmo assistem à missa da meia-noite no Natal, disse Fayyad. “É isso que significa ser um palestino”, disse Fayyad, acrescentando que o AP sente um profundo senso de responsabilidade pelos lugares sagrados e permite o acesso irrestrito aos locais de significado espiritual nas áreas sob seu controle. No entanto, os cristãos de Belém dizem que há um sentimento anticristão crescente. O pastor Khoury diz que eles se sentem pressionados a converter-se ao islamismo, que seria “A verdadeira religião”.
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quinta-feira, 15 de março de 2012
Muçulmanos Prometem Erradicar Cristianismo na Nigéria
Um grupo de terroristas muçulmanos declarou guerra a todos os cristãos da região norte da Nigéria. De acordo com informações do site nigeriano Bikar Masr, o grupo jihadista Boko Haram prometeu erradicar o Cristianismo no país. De acordo com informações recentes vindas da Nigéria, o grupo está planejando novos ataques com objetivos de eliminar cristãos e judeus. O representante do grupo de direitos humanos Preocupação Cristã Internacional, Jonathar Racho, mostrou-se muito preocupado com a atual situação dos cristãos no país, ele disse que a notícia é alarmante, e confirmou os rumores a respeito do grupo terrorista: “Os informes indicam que membros da Boko Haram recentemente declararam uma guerra aos cristãos no norte da Nigéria. O grupo prometeu erradicar os cristãos de certas áreas da Nigéria”. O grupo Boko Haram, é o responsável por uma onda de atentados que vêm acontecendo na Nigéria desde o final do ano passado, causando mais de 100 mortes. Conforme informações do serviço de imprensa do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, mais de 100 crianças fugiram da Nigéria para o Chad, tentando escapar dos ataques violentos do grupo. Além de matar pessoas, o Boko Haram já queimou várias escolas na região. O grupo terrorista está entre os suspeitos de ter planejado e executado o atentado contra uma igreja cristã no último domingo, quando um suicida lançou um carro cheio de explosivos contra uma igreja, que fica em Jos, no centro do país, deixando 10 mortos.
Fonte: Gospel+
sexta-feira, 2 de março de 2012
NOTA DE PESAR
Nota de Pesar
É com grande consternação que recebi a notícia do trágico assassinato do grande amigo e Reverendíssimo Bispo Robinson Cavalcanti.
Dom Robinson representou para mim a figura do autêntico Pastor de ovelhas, que sempre procurou dar o melhor de si para que o rebanho de Cristo nunca se desviasse para o caminho do erro e da apostasia. Como legítimo sucessor dos apóstolos, pregou incansavelmente a sã doutrina, nunca se desviando para os meandros da Heterodoxia.
Partiu para a Eternidade na certeza que o seu legado continuará na Diocese Anglicana do Recife, na legitimidade da fé apostólica.
No Cristo que nos une
Fillipe Baade+
Diácono Fillipe Baade+
http://www.diaconofillipebaade.blogspot.com/
081 81381877
Quaresma 2012
Na quarta-feira de cinzas, iniciou-se o período da Quaresma. De onde vem esse costume de um período de quarentena (40 dias) antes de Páscoa? Desde o século IV d.C., era costume batizar as/os cristãs/ãos no domingo de Páscoa, domingo da ressureição. Para o batismo, as/os aspirantes ao cristianismo passavam por um período de preparação de 40 dias, contados a partir do domingo de Páscoa. Durante esse tempo, elas/eles meditavam, oravam, jejuava, abstinham-se de festas, etc. Era um tempo de preparação para as/os primeiras/os cristãs/ãos.
Jesus também retirou-se para o deserto por 40 dias e 40 noites, ainda que depois do batismo (Lc 4.1-13). Também Jesus teve sua quarentena, sua quaresma. Nessa história de Jesus, ficamos sabendo que, no deserto, Jesus passou por "tentações". Ele foi provado. Quaresma, então, é também tempo de provação.
Provação, por um lado, é deixar-se provar, deixar-se conhecer, ouvir a voz interior, ouvir o som do silêncio. Provação, por outro lado, é deixar-se provar, é conhecer e distinguir as vozes do mundo e suas propostas. Provação é expor-se à tentação e resistir. Provação é, na verdade, ter coragem de enfrentar as tentações que vêm do nosso íntimo e do mundo exterior.
Temos de dificuldade em silenciar, ouvir nossos próprios pensamentos. No fundo, temos medo dos nossos pensamentos, pois nos mostram como somos. As vozes do mundo, com certeza ouvimos. As vozes do mundo soam tão sutis, sedutoras, suaves aos nossos ouvidos que nos parecem tremendamente verdadeiras. Normalmente, as vozes do mundo soam tão doces ao nossos ouvidos porque já não se distinguem dos nossos pensamentos. Ouvimos as vozes do mundo, mas não sabemos distinguir pois, de uma forma diabólica, ela também já não se distingue mais da voz dos pensamentos. Por isso, Jesus ensinou a orar: "não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal" (Mt 6.13
A Quaresma é, então, tempo oportuno para encontrarmos nossa voz interior, nosso equilíbirio, nossa orientação. A essa voz interior damos o nome de CORAÇÃO. Para nós o coração é o centro das emoções. As emoções mais profundas de ódio ou amor passam por ele. Ele é uma espécie de filtro do que vai nas nossas mentes, nas nossas intenções. Entretanto, nosso coração nem sempre consegue cumprir seu papel de ser um ponto de equilíbrio de nossas intenções. Nem sempre ele consegue trazer com pureza a nossa VOZ INTERIOR.
Há comportamentos nossos que já estão tão enraizados que nosso coração não consegue mais detê-los. O coração vai ficando tolerante com esses comportamentos. Aprendemos com o tempo a silenciá-lo. Ele torna-se tão submisso que simplesmente aprova tudo o que fazemos. Nosso coração não nos condena mais, não nos questiona mais. Não sentimos mais aquele tremor diante de uma pessoa em sofrimento, diante de uma situação de desgraça. Nesse caso é comum que se diga que temos "coração de pedra". O coração não reage mais diante dos sofrimentos alheios. Quando isso acontece, perdemos parte de nossa humanidade, perdemos algo daquilo que nos faz imagem de Deus (1 Jo 3.17). Nesse caso, só nos resta pedir incessantemente a Deus: "Ó Deus, cria em mim um coração puro" (Sl 51.10).
Outras vezes nosso coração nos condena em tudo. Nosso coração não nos dá paz. Nós nos tornamos pessoas insatisfeitas, pois ele está nos cobrando a todo momento uma atitude, uma posição diante das coisas e dos fatos. Ele exige que nossas ações seja norteadas por uma pureza total. É possível que nesse caso nosso coração assimilou tanto a lei que, em vez de nos ajudar e nos orientar, nosso coração torna-se um carrasco legalista. Ele não é mais movido por sentimentos e intenções verdadeiras, mas por leis rígidas que lhe foram impostas. Ele funciona como uma máquina de calcular: isso é certo e isso é errado; faça isso e não faça aquilo. Nosso coração parece cobrar de nós uma perfeição que não podemos alcançar. Ele não nos orienta mais a agir por amor, mas nos torna escravos de preceitos, de normas, regras, de leis.
Nosso coração é nosso ponto de orientação no amor a Deus e ao próximo. Se ele está tão relaxado que não nos faz mais ouvir a nossa voz interior ou está tão enrijecido pela lei que não cessa de impor comportamentos, ele não nos orienta mais.
Que o período de Quaresma seja uma oportunidade para essa preparação que envolve a provação. Que nos deixemos provar para recuperarmos nossa voz interior, nosso coração. Se porém, sairmos dessa experiência pesados ou carregados de culpa ou condenação, vale lembrar aqui o que encontramos em 1 Jo 3.20: "Se nosso coração nos condena, sabemos que Deus é maior do que o nosso coração. Não sucumbiremos na provação nem na tentação do tempo de Quaresma. Esse é sentido do domingo de Páscoa para onde a Quaresma aponta: "DEUS É MAIOR QUE O NOSSO CORAÇÃO".
Jesus também retirou-se para o deserto por 40 dias e 40 noites, ainda que depois do batismo (Lc 4.1-13). Também Jesus teve sua quarentena, sua quaresma. Nessa história de Jesus, ficamos sabendo que, no deserto, Jesus passou por "tentações". Ele foi provado. Quaresma, então, é também tempo de provação.
Provação, por um lado, é deixar-se provar, deixar-se conhecer, ouvir a voz interior, ouvir o som do silêncio. Provação, por outro lado, é deixar-se provar, é conhecer e distinguir as vozes do mundo e suas propostas. Provação é expor-se à tentação e resistir. Provação é, na verdade, ter coragem de enfrentar as tentações que vêm do nosso íntimo e do mundo exterior.
Temos de dificuldade em silenciar, ouvir nossos próprios pensamentos. No fundo, temos medo dos nossos pensamentos, pois nos mostram como somos. As vozes do mundo, com certeza ouvimos. As vozes do mundo soam tão sutis, sedutoras, suaves aos nossos ouvidos que nos parecem tremendamente verdadeiras. Normalmente, as vozes do mundo soam tão doces ao nossos ouvidos porque já não se distinguem dos nossos pensamentos. Ouvimos as vozes do mundo, mas não sabemos distinguir pois, de uma forma diabólica, ela também já não se distingue mais da voz dos pensamentos. Por isso, Jesus ensinou a orar: "não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal" (Mt 6.13
A Quaresma é, então, tempo oportuno para encontrarmos nossa voz interior, nosso equilíbirio, nossa orientação. A essa voz interior damos o nome de CORAÇÃO. Para nós o coração é o centro das emoções. As emoções mais profundas de ódio ou amor passam por ele. Ele é uma espécie de filtro do que vai nas nossas mentes, nas nossas intenções. Entretanto, nosso coração nem sempre consegue cumprir seu papel de ser um ponto de equilíbrio de nossas intenções. Nem sempre ele consegue trazer com pureza a nossa VOZ INTERIOR.
Há comportamentos nossos que já estão tão enraizados que nosso coração não consegue mais detê-los. O coração vai ficando tolerante com esses comportamentos. Aprendemos com o tempo a silenciá-lo. Ele torna-se tão submisso que simplesmente aprova tudo o que fazemos. Nosso coração não nos condena mais, não nos questiona mais. Não sentimos mais aquele tremor diante de uma pessoa em sofrimento, diante de uma situação de desgraça. Nesse caso é comum que se diga que temos "coração de pedra". O coração não reage mais diante dos sofrimentos alheios. Quando isso acontece, perdemos parte de nossa humanidade, perdemos algo daquilo que nos faz imagem de Deus (1 Jo 3.17). Nesse caso, só nos resta pedir incessantemente a Deus: "Ó Deus, cria em mim um coração puro" (Sl 51.10).
Outras vezes nosso coração nos condena em tudo. Nosso coração não nos dá paz. Nós nos tornamos pessoas insatisfeitas, pois ele está nos cobrando a todo momento uma atitude, uma posição diante das coisas e dos fatos. Ele exige que nossas ações seja norteadas por uma pureza total. É possível que nesse caso nosso coração assimilou tanto a lei que, em vez de nos ajudar e nos orientar, nosso coração torna-se um carrasco legalista. Ele não é mais movido por sentimentos e intenções verdadeiras, mas por leis rígidas que lhe foram impostas. Ele funciona como uma máquina de calcular: isso é certo e isso é errado; faça isso e não faça aquilo. Nosso coração parece cobrar de nós uma perfeição que não podemos alcançar. Ele não nos orienta mais a agir por amor, mas nos torna escravos de preceitos, de normas, regras, de leis.
Nosso coração é nosso ponto de orientação no amor a Deus e ao próximo. Se ele está tão relaxado que não nos faz mais ouvir a nossa voz interior ou está tão enrijecido pela lei que não cessa de impor comportamentos, ele não nos orienta mais.
Que o período de Quaresma seja uma oportunidade para essa preparação que envolve a provação. Que nos deixemos provar para recuperarmos nossa voz interior, nosso coração. Se porém, sairmos dessa experiência pesados ou carregados de culpa ou condenação, vale lembrar aqui o que encontramos em 1 Jo 3.20: "Se nosso coração nos condena, sabemos que Deus é maior do que o nosso coração. Não sucumbiremos na provação nem na tentação do tempo de Quaresma. Esse é sentido do domingo de Páscoa para onde a Quaresma aponta: "DEUS É MAIOR QUE O NOSSO CORAÇÃO".
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